UNICEF no Brasil
O Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF está
presente no Brasil desde 1950, liderando e apoiando algumas das mais
importantes transformações na área da infância e da adolescência no
País, como as grandes campanhas de imunização e aleitamento, a aprovação
do artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o movimento pelo acesso universal à educação, os programas
de combate ao trabalho infantil, as ações por uma vida melhor para
crianças e adolescentes no Semi-árido brasileiro.
O UNICEF está presente em praticamente todo o território nacional. O
trabalho das equipes do UNICEF impacta diretamente e para melhor a vida
das crianças, dos adolescentes e de suas famílias.
Nos últimos cinco anos, o UNICEF, ao lado de seus muitos aliados, ajudou o Brasil a:
– reduzir a mortalidade infantil em municípios do Semi-árido
brasileiro em 14,4%, entre 2003 e 2005 (quando a redução em média
nacional foi de 6,2%). Na mesma região, reduzir de 9,2% para 6,2% o
número de crianças de até 2 anos de idade com desnutrição, aumentar em
10% o número de crianças na pré-escola, criar 170 conselhos municipais
de direitos da criança e do adolescente e mobilizar 1,8 milhão de
crianças em torno de projetos de educação ambiental. Tudo isso a partir
da mobilização do Selo UNICEF Município Aprovado, desenvolvido entre
2005 e 2006, e da qual participaram 1.179 municípios dos 11 Estados do
Semi-árido, a região mais pobre e mais vulnerável do Brasil, onde vivem
13 milhões de meninas e meninos;
– treinar mais de 22 mil agentes comunitários de saúde, educadores de
creches e pré-escolas para assegurar sobrevivência, desenvolvimento,
participação e proteção das crianças desde o período pré-natal até os 6
anos de idade, alcançando 2,4 milhões de famílias em 718 municípios de
14 Estados brasileiros;
– reduzir de 24,8%, em 1997, para 12,7%, em 2006, o número de crianças de até 1 ano de idade sem registro civil de nascimento;
– melhorar o aprendizado das crianças, principalmente as mais
vulneráveis à repetência e à evasão escolar, como as indígenas, as
quilombolas, as que trabalhavam na região do sisal, nos lixões e em
outros bolsões de pobreza, garantindo a produção e disseminação de
materiais paradidáticos para as crianças do Semi-árido e a inclusão das
crianças com deficiências nas escolas;
– melhorar a gestão democrática e os mecanismos de controle social em
3.292 municípios, além de contribuir com 1.618 municípios para que
criassem e gerenciassem os Conselhos Escolares;
– adquirir no mercado internacional, em parceria com o governo
brasileiro, 110 mil testes rápidos de HIV para distribuir entre mulheres
grávidas no Norte e Nordeste, a fim de prevenir a transmissão vertical
(a infecção durante a gravidez, parto e aleitamento materno) do
HIV/aids;
– mapear 2,5 mil grupos organizados de adolescentes, envolvidos na
melhoria das condições de vida de suas comunidades, na oferta de
atividades de esporte, cultura, educação, na prevenção da violência e da
gravidez na adolescência;
– ajudar outros sete países (Bolívia, Cabo Verde, Guiné Bissau,
Nicarágua, Paraguai, São Tomé e Príncipe, Timor Leste) a oferecer acesso
universal à prevenção, cuidados e tratamento do HIV/aids, com especial
ênfase em crianças, adolescentes e mulheres grávidas;
– elaborar a criação de 1.072 centros de referência especializados no
atendimento de crianças vítimas de violência física e sexual;
– publicar dados contundentes sobre como a iniqüidade racial e étnica no Brasil afeta sobremaneira as crianças e adolescentes.
O UNICEF conhece a realidade das crianças e adolescentes brasileiros e trabalha no Brasil para ajudar a transformá-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário